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Carlos Madeiro

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Juiz que já atuou como desembargador é assassinado a tiros no Grande Recife

O juiz Paulo Torres Pereira da Silva, 69, da 21ª Vara Cível da Capital, foi assassinado a tiros no Grande Recife. Ele estava dentro do seu carro na noite desta quinta-feira (19), em Barra de Jangada, no município de Jaboatão dos Guararapes (PE).

Paulão, com era conhecido, era juiz havia 34 anos e em várias oportunidades atuou como desembargador substituto.

O que aconteceu

A PM (Polícia Militar) de Pernambuco informou que recebeu o chamado às 20h30 sobre o homicídio e foi ao local.

Segundo as primeiras informações, um carro emparelhou com o da vítima e desferiu os disparos contra o magistrado. O Samu chegou a ser acionado para o socorro, mas o juiz já estava morto.

A Polícia Civil informou que já está investigando o caso. "A ocorrência ainda está em andamento e mais informações poderão ser repassadas em breve, após as diligências iniciais", informou o órgão às 23h40.

"O magistrado era muito querido por todos que fazem o Judiciário pernambucano", disse o TJ-PE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) em nota.

O TJ-PE afirmou ainda que está em contato com as autoridades policiais de Pernambuco e "prestará todo o apoio necessário para o rápido esclarecimento do crime e a responsabilização dos culpados".

CNJ comunica que acompanhará o caso. O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luís Roberto Barroso, divulgou nota lamentando o crime.

Tomei conhecimento do assassinato covarde do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, que atua na primeira instância no Recife (PE). Conversei com o presidente do Tribunal de Justiça do estado, que está em contato com as autoridades locais para apuração célere do episódio e a devida punição dos envolvidos. O CNJ acompanhará os desdobramentos para garantir que a Justiça seja feita. Em nome do Poder Judiciário, presto solidariedade à família e aos amigos.
Luís Roberto Barroso, presidente do STF e do CNJ

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A Associação dos Magistrados de Pernambuco (Amepe) prestou solidariedade e "manifesta repúdio e indignação à violência que culminou na morte do magistrado."

A AMEPE está acompanhando o caso junto às autoridades competentes e espera uma investigação célere sobre as circunstâncias que ocasionaram a morte do magistrado, com a punição dos responsáveis com o rigor da lei.

O MP-PE (Ministério Público de Pernambuco) também informou que está cobrando apuração do caso.

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