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TSE inicia compra de urnas para 2022 sem impressoras
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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai iniciar na próxima terça-feira (29) o processo de compra de até 176 mil urnas eletrônicas para serem usadas nas eleições de 2022. A previsão de gasto é de R$ 980,8 milhões com a aquisição dos equipamentos. Segundo o edital de licitação, não foi incluída a compra de impressoras.
Ou seja: se o Congresso Nacional aprovar o voto impresso para as próximas eleições, a Justiça Eleitoral vai precisar desembolsar mais dinheiro. Segundo o TSE, do ponto de vista técnico, é possível realizar ajustes para acoplar módulos impressores de votos em todos os modelos de urna - inclusive os novos.
Mesmo com essa possibilidade, técnicos do TSE afirmam que será praticamente inviável garantir o voto impresso em 100% das urnas até as eleições de 2022. O principal impasse é a falta de capacidade da indústria de tecnologia da informação para produzir as impressoras em tempo hábil.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem insistido na necessidade de aprovação do voto impresso pelo Congresso Nacional como forma de dar mais credibilidade às eleições. Na terça-feira (22), ele disse que o Ministério da Economia vai precisar realizar ajustes no Orçamento para implementar a novidade, caso seja aprovada.
Na semana passada, Bolsonaro disse que, se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vencer as eleições sem o voto impresso, poderia haver uma convulsão social.
De acordo com o edital da licitação do TSE, a compra das urnas agora é necessária para substituir equipamentos adquiridos em 2009, hoje considerados obsoletos. Em 2022, os brasileiros escolherão governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais e o presidente da República.
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