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Carolina Brígido

REPORTAGEM

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PGR e STF monitoram extremistas para evitar atos violentos no 7 de setembro

O procurador-geral da República, Augusto Aras - Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Colunista do UOL

25/07/2022 14h47

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A PGR (Procuradoria-Geral da República) e o STF (Supremo Tribunal Federal) começaram a monitorar grupos extremistas que têm a intenção de realizar atos violentos no Sete de Setembro. As instituições ficaram ainda mais atentas depois do discurso do presidente Jair Bolsonaro de domingo (24), quando ele convocou a militância para participar de manifestações no Dia da Independência. No feriado do ano passado, Bolsonaro discursou contra o sistema eleitoral brasileiro e pregou a desobediência a ordens do STF, com ataques diretos ao ministro Alexandre de Moraes.

Diante de um grupo de parlamentares da oposição, o procurador-geral da República, Augusto Aras, anunciou que o Ministério Público - tanto o estadual, quanto o federal - monitora grupos extremistas que têm a intenção de realizar atos violentos no Sete de Setembro. A reunião foi realizada na PGR, a pedido dos deputados e senadores, em 12 de julho.

"Nós estamos trabalhando tal qual o ano passado. O Ministério Público Federal, o Ministério Público Militar, o Ministério Público dos estados, o Ministério Público do Distrito Federal, o Ministério Público do Trabalho, todos nós já estamos atentos a eventuais movimentos espontâneos ou não da sociedade civil no que toca a possibilidade de violência", disse Aras na ocasião.

A interlocutores, o procurador-geral revelou que grupos extremistas já foram mapeados. A depender da avaliação do cenário até o Dia da Independência, Aras poderá pedir prisões ao STF antes do feriado.

Moraes é relator dos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos. Por meio das investigações, a equipe do ministro também tem monitorado grupos que possam ameaçar a ordem pública no Sete de Setembro. Dias antes do feriado do ano passado, o ministro bloqueou uma série de contas de pessoas suspeitas de organizar atos contra a democracia. A expectativa é que aconteça o mesmo neste ano.