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STF foi informado sobre empresários bolsonaristas que defendem golpe
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O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), já tem conhecimento sobre o grupo de empresários bolsonaristas que defendem golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhe as eleições de outubro. Segundo informou o colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles, as mensagens foram trocadas em um grupo de Whatsapp. Além das ameaças de golpe, os empresários costumam atacar o STF, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A partir do conhecimento dessa atividade, o gabinete de Moraes pode tomar, em tese, algumas providências. A primeira delas pode ser incluir os empresários em dois inquéritos: o que investiga a organização de atos antidemocráticos e o das fake news, que apura a disseminação de ataques e mentiras a instituições brasileiras.
Existe preocupação por parte de Moraes com a garantia da normalidade das eleições de outubro e, antes disso, com manifestações programadas para o feriado de Sete de Setembro. Os dois inquéritos são os principais instrumentos do ministro nesse sentido. Ele pode, por exemplo, determinar buscas e apreensões em locais que considerar importantes para frear grupos radicais. Ou, ainda, ordenar a prisão de suspeitos de cometerem crimes contra instituições.
Antes do Sete de Setembro do ano passado, Moraes bloqueou uma série de contas de pessoas suspeitas de organizar atos contra a democracia. O feriado do ano passado ficou ainda mais tenso porque o presidente Jair Bolsonaro fez discursos com ataques ao STF, chamou as eleições de "farsa", disse que só sairia do cargo "preso ou morto" e pregou a desobediência a ordens judiciais.
Neste ano, a expectativa da cúpula do Judiciário é que Bolsonaro inflame menos seus seguidores. Aliados do presidente tentam convencê-lo a não provocar ministros do STF durante as manifestações.
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