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Ataques a ministros do STF no exterior não devem ser apurados ou punidos
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A hostilidade sofrida por ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) em Nova York neste fim de semana não deve ser alvo de investigação ou punição pela Corte. Ao menos não por enquanto. Segundo fontes do tribunal, até agora não há elementos que justifiquem apuração dos atos ou responsabilização de alguém por eventual crime.
Um grupo de bolsonaristas passou parte da tarde do domingo (13) protestando em frente ao hotel onde estão hospedados cinco ministros do STF na cidade americana, onde participam de um evento. Questionado sobre os atos, Gilmar Mendes lamentou os atos e disse: "Agressão não encontra abrigo na Constituição".
No domingo, uma mulher xingou Luís Roberto Barroso na Times Square, ponto turístico da cidade. O ministro respondeu: "Não seja grosseira". Além dos dois, também estão em Nova York Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli. Os ministros deixaram o hotel sob xingamentos, com escolta de seguranças.
Durante a manifestação, os bolsonaristas cantaram o hino nacional, rezaram o Pai Nosso e levantaram cartazes - um deles, em inglês, pedia socorro às Forças Armadas. O grupo afirmava que as eleições foram fraudadas e que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável.
Existem dois inquéritos abertos no STF para investigar ataques aos ministros e à democracia: o das fake news e o que investiga milícias digitais. Aliados e defensores do presidente Jair Bolsonaro são alvo das duas apurações - ambas conduzidas por Alexandre de Moraes.
Por ora, não há previsão de inclusão dos atos de Nova York nos inquéritos. No entanto, a depender de novos episódios, a avaliação pode mudar.
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