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Candidatos a vagas no TSE apostam em Rosa Weber para alavancar campanha
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Advogados em campanha pelas duas vagas de ministro abertas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) agendaram audiências com a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, para tentar alavancar as chances de nomeação.
Ontem, a ministra recebeu no gabinete duas advogadas interessadas nas vagas: Daniela Borges e Edilene Lôbo. Hoje, receberá André Ramos Tavares, que atualmente é ministro substituto do TSE. Amanhã é a vez de Floriano Azevedo Marques Neto.
Outros ministros do Supremo também têm sido procurados por candidatos em campanha, mas as visitas não constam das agendas oficiais. A tática é circular no Salão Branco, que fica ao lado do plenário do STF, em dias de sessão, quando os ministros também passam por lá.
Daniela Borges tem o apoio da ministra Cármen Lúcia na disputa. Já Edilene Lôbo é advogada do PT e tem o apoio de setores do partido. André Ramos Tavares e Floriano Marques Neto são amigos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes.
As duas vagas foram abertas na semana passada, com o término dos mandatos de Carlos Horbach e Sérgio Banhos. Ambos foram escolhidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Com os novos ministros empossados, o atual governo terá maioria no TSE.
A expectativa é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeie os dois novos ministros anda em maio. Em seguida, ficaria aberto o caminho para Moraes pautar as ações que pedem a inelegibilidade de Bolsonaro.
O TSE deve enviar ao STF nos próximos dias duas listas tríplices. Depois que as listas chegarem ao STF, elas serão votadas em plenário e encaminhadas a Lula. A tendência é que seja uma com nomes de candidatos e a outra, com candidatas.
Além dos advogados que têm procurado ministros do Supremo, também são cotados para as vagas Fabricio Medeiros, que é ligado a Moraes; Marilda Silveira, que é próxima do ministro da Justiça, Flávio Dino; e Gabriela Araujo, que teria o apoio da primeira-dama, Janja da Silva.
O TSE tem sete ministros: dois representantes da advocacia, três ministros do STF e dois do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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