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Auditoria do TCU em presentes de Bolsonaro tem conclusão adiada para julho
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O TCU (Tribunal de Contas da União) deve concluir apenas entre julho e agosto a auditoria nos presentes recebidos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o tempo que ocupou o cargo, de 2019 a 2022. A intenção é verificar se há indício de cometimento de outra irregularidade, a exemplo das joias recebidas da Arábia Saudita.
O início da fiscalização foi anunciado em 22 de março, e ela tinha prazo até 20 de junho para ser concluída. No entanto, o Itamaraty e a Casa Civil pediram mais 15 dias úteis de prazo para prestar as informações solicitadas pelo TCU. Com isso, a auditoria deve terminar apenas em meados de julho. Como é um mês de recesso para tribunais, é possível que a conclusão seja postergada para agosto.
Caso seja encontrada alguma irregularidade nos presentes recebidos, o TCU pode compartilhar provas com outros órgãos de fiscalização, como a Polícia Federal e o Ministério Público, para instruir eventuais novos processos judiciais contra o ex-presidente.
Em março, o TCU mandou Bolsonaro devolver as joias para a Presidência da República. A defesa do ex-presidente cumpriu a ordem dias depois.
O ex-presidente é investigado pela PF pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e descaminho (contrabando). Por outros motivos, Bolsonaro também é alvo de processos no STF (Supremo Tribunal Federal) e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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