Pela primeira vez no ano, Carlos Bolsonaro aprova lei na Câmara do Rio
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Em meio à tarefa diária de postar nas redes sociais informações sobre realizações do governo federal e ataques aos adversários do pai-presidente, Carlos Bolsonaro conseguiu tempo, na segunda-feira 20, para se dedicar ao mandato de vereador carioca. Filiado ao Republicanos, ele entrou como coautor no texto criado pela colega de partido Tânia Bastos. Foi o seu primeiro projeto de lei aprovado na Câmara Municipal do Rio neste ano.
A regulamentação obriga que pessoas com deficiência recebam identificação diferenciada ao serem recebidas nas unidades de saúde municipais e privadas durante a pandemia de covid-19.
Na prática, Carlos apenas colocou o nome em um projeto que já havia sido aprovado anteriormente em duas discussões, segundo vereadores ouvidos pela coluna. Esse tipo de coautoria é muito comum na Casa.
O estilo discreto, que é sua marca registrada na Câmara foi radicalizado pelo filho 02 do presidente Jair Bolsonaro desde o início da pandemia. Nas sessões remotas, os debates acontecem através do Zoom e Carlos quase nunca aparece nas câmeras. Ele prefere se comunicar pelo grupo de WhatsApp.
Antes do projeto de lei aprovado na segunda, ele só tinha colocado a assinatura esse ano em um Projeto de Decreto Legislativo, texto protocolar chancelado por todos os vereadores para destinar dinheiro economizado pela Câmara ao combate à pandemia.
A última tentativa feita por Carlos de emplacar uma lei municipal aconteceu em setembro do ano passado, quando propôs a adesão do município do Rio à Política Nacional de Alfabetização.
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