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Chico Alves

REPORTAGEM

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'No meu evento não tem vaia', diz Paulinho da Força sobre ato pró-Lula

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e o ex-presidente Lula - Reprodução/Twitter
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, e o ex-presidente Lula Imagem: Reprodução/Twitter

Colunista do UOL

02/05/2022 16h35

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A Executiva Nacional do partido Solidariedade vai fazer amanhã, em São Paulo, ato de apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. O petista estará presente, junto com Geraldo Alckmin (PSB), escolhido para candidato a vice.

Presidente do Solidariedade, o deputado federal Paulinho da Força (SP) diz que está superada a tensão entre ele e integrantes do PT, causada por vaias que recebeu no encontro com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) em que apareceu ao lado de Lula.

"No meu evento não tem vaia, as pessoas terão que respeitar as demais opiniões, a tolerância é nossa palavra mágica", disse Paulinho à coluna. "Quem vaiar a gente bota pra fora."

As vaias ao deputado aconteceram no dia 14 de abril. Sindicalistas da CUT lembraram que ele votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT).

Por causa desse contratempo, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, enviou áudio a Paulinho da Força para convidá-lo a apoiar Jair Bolsonaro (PL) à Presidência da República. O parlamentar respondeu ao ministro que iria considerar essa possibilidade, mas depois explicou que estava brincando.

"Esse episódio está superado", diz Paulinho.

Segundo ele, o evento de amanhã vai reunir lideranças políticas de vários partidos e estados.

"Se a gente não consegue ampliar a aliança no centro, podemos ampliar com lideranças do Brasil inteiro, com os partidos e além dos partidos", explicou.

Além de Lula e Alckmin, foram convidados para o ato no Palácio do Trabalhador a pré-candidata ao governo de Pernambuco Marília Arraes (Solidariedade), os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), David Alcolumbre (União Brasil-AP) e os deputados federais Marcelo Ramos (PSD-AM) e Mauricio Rands (PROS-PE).