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Pesquisa Quaest mostra que economia é o amuleto que garante 'sorte' de Lula
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Para aqueles que acreditam em sorte e azar, um dos meios de garantir que o destino seja favorável é o uso de amuletos. Há quem prefira o pé de coelho, outros usam trevo de quatro folhas e a ferradura também é um item para atrair bons presságios. No Brasil de hoje, parte da imprensa e dos políticos aponta para o principal sortudo da nação: seria Lula, o presidente que - acreditam alguns - nasceu virado para a lua.
Tudo porque o governo atual tem conseguido resultados muito positivos na economia, que surpreendem até mesmo alguns que eram tachados de otimistas. Mesmo sem consolidar a base de apoio na Câmara e com alguma confusão entre seus próprios ministros, Lula conseguiu blindar o responsável pela pasta da Fazenda, Fernando Haddad, cujos feitos vão muito além de fazer o dólar cair e a Bolsa subir.
Haddad se mostrou um interlocutor sereno com os representantes do mercado, mantém relação tranquila até mesmo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que é muito atacado por Lula, e foi rápido na confecção do arcabouço fiscal, que está prestes a ser aprovado no Congresso. É a antítese de Paulo Guedes, que vivia em estado de conflito constante.
À calmaria e à previsibilidade na Fazenda, some-se várias iniciativas do governo que turbinaram o Bolsa Família, fizeram baixar o preço dos combustíveis e o preço dos carros populares, e aí está o principal motivo que fez a aprovação do governo Lula subir de 51% para 56% na pesquisa Genial/Quaest, de abril para cá.
Todo esse trabalho de Lula em favor da sua sorte fez com que até mesmo os eleitores de Bolsonaro aumentassem as expectativas positivas em relação à economia. Entre os que votaram no ex-presidente, esse otimismo subiu de 25% para 31%.
O antipetismo, o lavajatismo envergonhado (que, no fim, são a mesma coisa) e também o bolsonarismo são as bases para negar ao governo o mérito da boa condução da economia, transferindo-o exclusivamente para o cenário internacional e para fatores aleatórios.
Para Lula esse reconhecimento não fará falta, desde que os indicadores das pesquisas continuem a mostrar melhora na aprovação dos brasileiros quanto a sua gestão.
Com ou sem amuletos.
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