Três países já têm mais vacinados do que casos confirmados de covid-19
Governos de todo o mundo — ou, ao menos, os que se importam com o impacto da pandemia em seus países — correm para vacinar seus cidadãos em meio a uma segunda onda de contaminações por covid-19. Em breve, 100 milhões de pessoas já terão sido infectadas pelo novo coronavírus e 2 milhões terão morrido pela doença.
Enquanto o Brasil aguarda a aprovação, pela Anvisa, de duas vacinas contra a covid-19 (a CoronaVac, testada pelo Instituto Butantan, e a de Oxford/AstraZeneca, pela Fiocruz), 46 países já iniciaram suas campanhas de vacinação — a maioria com o imunizante da Pfizer.
A parcela da população mundial vacinada até agora ainda é pequena demais para que já se possa registrar um impacto positivo para conter a pandemia ou, ao menos, as mortes e os casos graves da doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade também alerta que as medidas de restrição e o uso de máscaras serão necessárias por todo o ano de 2021.
Para alguns países, os benefícios da imunização em massa chegarão antes do que para o resto do mundo. Uma forma de identificar esse grupo privilegiado é comparar o estágio atual de vacinação com o total de casos confirmados por covid-19 até agora.
Três países já têm mais cidadãos vacinados contra covid-19 do que o total de casos confirmados de pacientes com covid-19. A China, no topo do ranking, aplicou em média quase 93 doses de vacina a cada cidadão que foi infectado pelo novo coronavírus (o dado chinês precisa ser visto com reservas, pois suspeita-se que Pequim esteja omitindo o verdadeiro número total de casos).
A Islândia já aplicou pouco mais de 12 doses a cada cidadão infectado, em média. Israel, que já imunizou mais de 20% de sua população, tem uma média de 3,7 doses aplicadas a cada pessoa que teve covid-19 em algum momento da pandemia.
Bahrein, pequeno reino do Golfo Pérsico, e Suécia estão próximos de atingir e superar a marca de 1 cidadão vacinado por 1 cidadão infectado (veja quadro) — com a ressalva de que são necessárias duas doses para que o imunizante atinja sua máxima eficácia.
O Brasil, que registrou mais de 8 milhões de casos de covid-19 e ainda não iniciou o processo de vacinação, pode levar mais de um mês para ultrapassar essa marca em número de doses aplicadas.
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