Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
O que o encontro de Bolsonaro com a neta do ex-ministro de Hitler nos conta
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Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outras lideranças do governo brasileiro, como os deputados Bia Kicis (PSL-DF) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), além do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, encontraram-se com Beatrix von Storch, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), em Brasília.
Propagadas nas redes sociais, as fotos revelaram reuniões entusiasmadas. A deputada alemã afirmou, pelo Instagram, que "em um momento em que a esquerda está promovendo sua ideologia por meio de suas redes e organizações internacionais em nível global, nós, conservadores, devemos nos unir". Do lado brasileiro, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, fez coro, via Twitter, à ideia de que são "unidos por ideais de defesa da família, proteção das fronteiras e cultura nacional".
Sem dúvida, há muitos incômodos que derivam de episódios como esses. A parlamentar alemã é polêmica e controversa. Investigada por propagar ideias extremistas e xenófobas, ela é neta do ministro das Finanças de Adolf Hitler, Lutz Graf Schwer. Seu partido, a AfD, fundado em 2013, costuma enquadrar-se no que a literatura especializada chama amplamente de "far right" ou, nesse caso em particular, de "direita radical", nos termos do que classificam especialistas como Cas Mudde.
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