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Investimentos no Brasil dobram, mas ficam abaixo de patamar pré-pandemia
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Resumo da notícia
- Fluxo de investimentos externos na economia brasileira passou de US$ 28 bilhões em 2020 para US$ 58 bilhões em 2021
- Volume continua abaixo do fluxo de 2019, quando US$ 65 bilhões foram investidos no país
- Segundo a ONU, a expansão permitu que o Brasil suba uma posição no ranking dos maiores destinos de investimentos, na 7a colocação
Os fluxos de investimentos externos ao Brasil chegaram a US$ 58 bilhões em 2021, um aumento de 104% em comparação ao ano anterior. Mas, apesar da recuperação, os valores continuam abaixo do patamar que atingiram em 2019, quando o total foi de US$ 65 bilhões.
Os dados estão sendo publicados nesta quarta-feira, pela Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento, a Unctad.
Diante da expansão, o Brasil passou da ocupar a sétima posição entre os principais destinos de investimentos no mundo. Em 2020, o país tinha caído para a oitava posição, com um desabamento importante do fluxo de recursos para apenas US$ 28 bilhões. No auge de seu crescimento econômico, há dez anos, a economia nacional chegou a ser o 5º e 6º destino preferido de investidores.
De acordo com a agência, os investimentos no mundo registraram uma forte recuperação em 2021, depois de uma queda inédita no primeiro ano da pandemia. O aumento de 77% em relação ao volume de US$ 929 bilhões em 2020 resultou num fluxo total de US$ 1,65 trilhões e superando os investimentos em 2019.
No caso brasileiro, o que puxou o número para cima foi a decisão de multinacionais já instaladas no país de usar os lucros feitos no Brasil para voltar a investir. O volume de aquisições e fusões, porém, foi baixo.
No resto do mundo, foram as economias desenvolvidas que tiveram o maior aumento do fluxo, chegando a um valor estimado em 777 bilhões de dólares em 2021 - três vezes o nível excepcionalmente baixo em 2020.
Nas economias em desenvolvimento, o aumento foi de 30% em 2021, para quase US$870 bilhões, com uma aceleração do crescimento no Leste e Sudeste Asiático (+20%), uma recuperação para níveis quase pré-pandêmicos na América Latina e no Caribe, e um aumento na Ásia Ocidental.
Entre os destaques do ano está a situação dos EUA, onde o fluxo aumentou em 114% para US$323 bilhões. As fusões e aquisições transfronteiriças quase triplicaram em valor para US$285 bilhões. Na União Europeia, o aument foi de apenas 8%.
Já a China viu um recorde de US$179 bilhões de entrada de recursos, um aumento de 20% impulsionado pelo setor de serviços. Já os fluxos para a Índia caíram em 26%.
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