Decreto sobre mudanças eleitorais elogia sistema brasileiro

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Num decreto assinado nesta terça-feira modificando a forma de votação nos EUA, o presidente Donald Trump usou o sistema eleitoral brasileiro como exemplo.
A ordem executiva foi assinada com pompas pelo chefe da Casa Branca, supostamente para acabar com a fraude na eleição americana. Trump insiste que ele venceu a votação que, em 2020, levou ao poder Joe Biden. Não existem provas de que o republicano tenha vencido o pleito.
Agora, ao explicar a mudança na forma de organizar o sistema eleitoral, Washington recorre justamente ao Brasil.
"Apesar de ser pioneiro na auto-governança, os EUA agora fracassa, em implementar as proteções básica e necessárias nas eleições adotadas por nações modernas e desenvolvidas, assim como pelas nações em desenvolvimento", diz o texto do decreto.
"Índia e Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a uma base biométrica, enquanto os EUA dependem de auto-atestados para cidadãos". afirma a Casa Branca
O texto ainda cita como exemplos os sistemas eleitorais da Alemanha e Canadá, assim como da Dinamarca e Suécia.
Na avaliação do governo americano, os exemplos citados reduzem as chances de contestação de resultados ou dúvidas sobre quem de fato foi votar,
Na campanha eleitoral de 2024, Trump prometeu reformar o sistema eleitoral americano, insistindo que esse teria sido o motivo pelo qual ele perdeu para Biden. O temor dos democratas era de que, num eventual nova derrota, o republicano voltasse a fazer a mesma alegação.
Na campanha, ele difundiu notícias falsas sobre a suposta participação de imigrantes na votação, algo que jamais foi comprovado. Segundo ele, os democratas estariam colocando essas pessoas para ir às urnas, algo que foi provado falso.
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