Medo do vírus impede enfermeiro de abraçar filho
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O coronavírus não mata apenas pessoas. Fulmina as relações humanas. Assassina com requintes de crueldade gestos comezinhos como o beijo, o aperto de mão, o abraço.
Ganhou as redes, graças à BBC de Londres, uma cena triste. Exibe a chegada de um enfermeiro saudita em casa. Ele trabalha no pelotão que combate o coronavírus num hospital da cidade de Riad.
Ao avistar o enfermeiro, o filho corre em sua direção com os braços abertos. Para evitar o risco de contágio, o pai contém as expansões da criança. Na sequência, agacha-se. E chora.
Aos pouquinhos, vão sendo aniquiladas as manifestações de afeto. O vírus é novo, chegou outro dia. Se não for derrotado com celeridade, mais dia, menos dia, acaba matando o próprio dia-a-dia.
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