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Onipresente, nome 'Arthur' aparece em lista de propinas e na agenda de Lula
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O nome "Arthur" tornou-se onipresente. Ele está em toda parte. Surge em lugares tão discrepantes quanto uma lista de beneficiários de propinas e a agenda do presidente da República. Na lista suja, Arthur aparece ao lado de cifras que somam R$ 650 mil. Na agenda de Lula, o nome vem junto com o sobrenome: Lira.
Há uma fartura de indícios de que o Arthur que entra na lista de propinas é o mesmo Arthur que vira a maçaneta do gabinete presidencial. Por isso, a Polícia Federal enviou para o Supremo, o foro dos poderosos, o inquérito sobre o escândalo que envolve a destinação de R$ 26 milhões do MEC à compra de kits de robótica superfaturados para escolas alagoanas sub-equipadas.
A PF que apreendeu o papel que encosta o nome Arthur em verbas de má origem é subordinada a Lula. Mas o presidente da República recebe Arthur Lira para tratar de negócios do Estado como se nada tivesse sido descoberto sobre ele hoje, ontem e sempre. Alega-se que Lula não pode ignorar o chefe da Câmara.
Embora seja calejado em escândalos, Lula deve encontrar Lira novamente nesta semana. No discurso oficial, tratarão de governabilidade. No português do fisiologismo, falarão de cargos e verbas.
O caso dos kits de robótica é parte da herança de Bolsonaro. Em mandatos anteriores, Lula suava para produzir os seus próprios escândalos. Agora, incorpora à sua gestão, escândalos que já vêm prontos. Governabilidade virou, não é de hoje, um outro nome para vale-tudo.
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