Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Juíza aceita denúncia contra acusados de planejar sequestro de Moro
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
A juíza Sandra Regina Soares, da 9ª Vara Federal de Curitiba, aceitou denúncia contra 13 acusados de planejar o sequestro do senador e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR). Segundo as investigações da Polícia Federal, os réus pertencem ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
Oito denunciados vão responder a processo pelos crimes de organização criminosa e extorsão mediante sequestro. Um deles é Janeferson Aparecido Mariano, o Nefo, apontado com o líder do bando e articulador do plano para sequestrar Moro.
Os outros sete são Claudinei Gomes Carias, o Nei, homem de confiança de Nefo: os irmãos Herick da Silva Soares, Sonata, e Franklin da Silva Correa, o Frank; Aline de Lima Paixão, companheira de Nefo; Aline Ardnt Ferri: Cintia Aparecida Pinheiro Melesqui e Hemilly Adriane Mathias Abrantes.
Já os réus Patrik Velinton Salomão, o Forjado, Valter Lima do Nascimento, o Guinho, Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, Sidney Rodrigo Aparecido Piovesan, o El Sid, e Oscalina Lima Graciotte, foram denunciados por organização criminosa.
A Polícia Federal identificou os acusados a partir de denúncia feita por um ex-integrante do PCC ao Gaeco (Grupo de Atuação especial e de Combate ao Crime organizado), de Presidente Prudente, subordinado ao MP-SP) Ministério Público do Estado de São Paulo).
O delator forneceu nomes e números de telefones dos envolvidos no planejamento do ataque e contou que bem antes de revelar tudo ao Gaeco era ameaçado de morte por Nefo, que segundo ele pertence ao PCC e seria o chefe da célula da facção responsável pela organização da ação terrorista
Ainda de acordo com o delator, Sergio Moro deveria ser sequestrado para servir como moeda de troca para a libertação de líderes do PCC recolhidos em presídios federais, especialmente nas Penitenciárias de Brasília (DF) e de Porto Velho (RO).
A reportagem apurou que o delator, chamado pelas autoridades das forças de segurança como testemunha protegida, corre risco iminente de ser assassinado. Segundo o MP-SP, ele está com medo de morrer, mas não aceitou ser colocado em nenhum programa de proteção.
Todos os réus foram investigados durante a Operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal em março deste ano. Forjado, apontado pelo MP-SP como integrante da cúpula do PCC, e El Sid, solto em setembro do ano passado, mesmo tendo contra ele um mandado de prisão por homicídio, não foram encontrados pelos agentes federais.
Nefo, Nei, Guinho, Rê, Herick e Franklin estão presos na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau (SP), uma unidade de castigo, mas também um dos principais redutos do PCC.
A reportagem não conseguiu contato com os advogados dos réus, mas publicará na íntegra a versão dos defensores de todos eles, caso haja manifestação.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.