Discurso de ódio do PT é mais eficiente que o de Bolsonaro

O pronunciamento do ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência, sobre não desistir da corrida eleitoral foi um dos assuntos da Live UOL desta segunda-feira (26).

No discurso, o pedetista disse que seu nome continua na disputa como uma opção para livrar o país de "um presente covarde e de um futuro amedrontador". Ciro citou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-os de "forças do atraso".

"Muitos se escondem na desculpa de que para governar é necessária uma aliança com as forças do atraso. E para eliminar, na raiz, a diversidade do embate democrático tentam transformá-lo, de forma artificial e prematura, no embate de duas forças que utilizam falsos argumentos morais para se tornarem hegemônicas. Aqueles que ousam resistir —como é nosso caso— são vítimas das mais violentas campanhas de intimidação, mentiras e de operações de destruição de imagem", disse.

Apesar das falhas em sua campanha, Ciro tem o direito de continuar na disputa. Uma escolha não compreendida por petistas que, em um cenário infestado pelo progressismo gourmet, atacam tudo o que é contra o ex-presidente Lula. Classificando qualquer crítico como fascista, mostram um discurso de ódio mais eficiente do que o de Bolsonaro.

Ao atacar qualquer divergência, eles revelam que o PT não defende uma proposta de democracia, mas de hegemonia.

Na Live UOL, falamos também sobre o presidente, que voltou a dizer que uma vitória de Lula no primeiro turno é "impossível"; e sobre o filho dele, Eduardo Bolsonaro, que admitiu o uso de dinheiro vivo em parte da compra de um apartamento, no Rio de Janeiro.

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