Bolsonarismo infiltrado nas forças policiais é desafio para a política

Na Live UOL, desta quarta-feira (11), comentei as medidas anunciadas pelo interventor de Segurança Pública no Distrito Federal, Ricardo Cappelli, contra novos atos que estão sendo convocados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília.

Nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a segurança do DF, Cappelli garantiu que "a lei será cumprida" para aqueles que tentarem repetir os atos criminosos, registrados durante as invasões do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal).

"Não há hipótese de se repetir na capital federal os fatos inaceitáveis que aconteceram no último dia 8", garantiu o interventor, ao anunciar o fechamento da Esplanada dos Ministérios.

"O direito à livre manifestação não se confunde com terrorismo, com atentado às instituições democráticas, não se confunde com ataque ao patrimônio público, ataque à democracia", disse.

Ricardo Cappelli acerta ao garantir que atos como os de domingo não irão se repetir e que o governo tem o poder de impedir que isso aconteça.

Correndo para transformar a casa de palha na de tijolos, resta saber agora como o governo Lula irá lidar com o bolsonarismo infiltrado e enraizado nas forças policiais —um problema ainda não resolvido e que deve ser um dos grandes desafios da política nos próximos tempos.

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