Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
TV pública do governo Zema revê veto e exibirá Roda Viva com Boulos na 5ª
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Espectadores da Rede Minas se surpreenderam na noite de segunda-feira (03) com a não exibição do "Roda Viva" com Guilherme Boulos, deputado federal eleito pelo PSOL. Parceiro da TV Cultura, o canal público ligado ao governo do Estado não explicou as razões da decisão.
Após a publicação desta notícia, a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas enviou nota à coluna dizendo que o veto se deu por dúvidas quanto à legislação eleitoral. E informou: "Após parecer favorável, o programa será exibido nesta quinta-feira, às 22h, na Rede Minas".
Procurada, a TV Cultura se eximiu de responsabilidade e creditou o gesto, visto por muitos como censura, como uma decisão exclusiva da Rede Minas. Romeu Zema (Novo), governador de Minas, foi reeleito no domingo e anunciou nesta terça-feira (04) apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL);
Abaixo, a nota divulgada pela TV Cultura:
A iniciativa de não transmitir o Roda Viva com Guilherme Boulos, na noite da última segunda-feira (3/10), partiu da Rede Minas, que é parceira de conteúdo da TV Cultura. A direção da Cultura entrou em contato com a emissora, que não soube justificar o motivo da não exibição da entrevista com o deputado federal eleito por São Paulo.
E aqui a nota da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo:
Ao tomar conhecimento da não exibição do programa Roda Viva, na noite de segunda (03/10), com o deputado federal eleito por São Paulo Guilherme Boulos, a Secult encaminhou o tema para análise jurídica devido a vedação eleitoral, nível nacional, conforme normas do TSE. Após parecer favorável, o programa será exibido nesta quinta-feira, às 22h, na Rede Minas.
Durante a entrevista, Boulos classificou o chamado orçamento secreto de "roubo constitucionalizado": "Sobre o orçamento secreto, espero que o STF dê cabo ao pedido que já foi feito de declaração de inconstitucionalidade. Já houve uma sinalização que o Supremo irá julgar logo após as eleições. O orçamento secreto é um roubo constitucionalizado e um roubo de prerrogativa, pois é o legislativo avançando sobre uma prerrogativa do Executivo para fazer a política mais rasteira e clientelista", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.