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Mauricio Stycer

REPORTAGEM

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Em editorial, Jovem Pan cobra que derrotados reconheçam resultado das urnas

Editorial divulgado pelo canal pede: "Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros -- tenham vencido ou não -- a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo." -  O Antagonista
Editorial divulgado pelo canal pede: "Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros -- tenham vencido ou não -- a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo." Imagem: O Antagonista

Colunista do UOL

31/10/2022 10h20

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Em editorial divulgado em seus canais na internet e na TV, a Jovem Pan cobrou dos derrotados o reconhecimento do resultado nas urnas. Ainda que sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, o recado foi claro: "Os candidatos que disputaram as eleições deste ano devem ter esse compromisso claro e serem os primeiros — tenham vencido ou não — a manifestar a defesa e a confiança na decisão soberana do povo."

Defensora do presidente e do bolsonarismo, tendo reverberado diversas ameaças de Bolsonaro ao sistema eleitoral, a Jovem Pan no editorial fez uma defesa pública da democracia: "Jamais devemos ser agentes de destruição e de enfraquecimento desse regime que, entre todos os outros, é o único que nos dá perspectivas de um amanhã melhor porque sempre pode ser aperfeiçoado com a participação de todos."

O editorial reconhece a soberania do voto, ainda que sugerindo que o resultado não tenha sido do agrado do canal: "Milhões de brasileiros foram às urnas neste domingo, 30, para escrever um novo capítulo de nossa história. Homens e mulheres manifestaram, por meio do voto, os desejos para a construção do Brasil do amanhã. Cada voto depositado na urna é soberano e carrega consigo a confiança do eleitor no candidato escolhido. Ninguém pretende, como disse Winston Churchill, que a democracia seja perfeita ou sem defeitos".

Por fim, a JP afirmou que continuará apoiando bandeiras semelhantes às que Bolsonaro defende: "A Jovem Pan continuará atuando em defesa da sociedade, da família, das liberdades individuais, de um Estado mínimo e menos paternalista e do desenvolvimento econômico e social. E mais importante: a Jovem Pan não vai se omitir e jamais vai aceitar afrontas ao Estado Democrático de Direito e a destruição de nosso país".