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Justiça penhora bens de Roger Abdelmassih a pedido do filho
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A Justiça de São Paulo determinou a penhora de bens do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado a 181 anos de prisão por crimes sexuais contra pacientes.
A penhora foi feita a pedido de Vicente Abdelmassih, que processou o pai por conta dos constrangimentos e prejuízos que o escândalo provocou na sua vida familiar, pessoal e profissional. Roger foi condenado a pagar uma indenização por danos morais que hoje, com juros, multa e correção, é calculada em R$ 83.865.
O ex-médico defendeu-se no processo argumentando que o filho estava "tentando se beneficiar de um lamentável episódio ocorrido na sua vida" com base em "pseudotrauma". "Está, sem dúvida, superdimensionando um acontecimento para tirar proveito econômico e passar-se por vítima", afirmou Roger Abdelmassih à Justiça.
Ele disse que o filho agia com ingratidão, a despeito de tudo o que fez por ele ao longo da vida, citando, entre outras questões o fato de ter pago a sua faculdade, ter lhe dado carros e o ajudado a realizar diversas viagens internacionais.
Roger Abdelmassih foi condenado a indenizar o filho por danos morais em primeira e segunda instâncias e não pode mais recorrer, pois o processo transitou o julgado. Ele pode apenas questionar o cálculo do valor da indenização.
Como ele não pagou a indenização, a Justiça determinou a penhora, que recai sobre os bens de um apartamento no Jardim Paulista no qual Abdelmassih cumpria prisão domiciliar até julho, quando o Tribunal de Justiça revogou o benefício, ordenando que ele retornasse para o regime fechado.
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