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Justiça penhora conta de Netinho para reaver R$ 193 mil aos cofres públicos
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A Justiça de São Paulo determinou a penhora das contas bancárias do cantor Netinho de Paula para tentar reaver R$ 193 mil aos cofres públicos.
Netinho foi condenado em 2016 por improbidade administrativa na época em que foi vereador em São Paulo (2009-2015). De acordo com a decisão, ele se utilizou de notas fiscais falsas para obter reembolsos por serviços não prestados, bem como adquiriu equipamentos de informática para uso pessoal com dinheiro público.
Eleito pelo PCdoB, o cantor se defendeu no processo argumentando não ter cometido qualquer conduta irregular ou causado prejuízo aos cofres públicos. De acordo com ele, o processo não apresentou provas e foi baseado em ilações. Netinho disse à Justiça que nunca agiu com má-fé.
A condenação foi confirmada nas instâncias superiores, e o cantor não pode mais recorrer. No total, de acordo com cálculos anexados ao processo em 2020, o cantor teria de pagar R$ 275 mil, valor que considera a restituição do montante desviado, juros, multa e correção monetária.
Como Netinho pagou apenas algumas parcelas da condenação, a Promotoria e a Prefeitura de São Paulo pediram a penhora das contas bancárias, medida que foi adotada na semana passada pela juíza Carmen Cristina Oliveira.
O cantor, que iniciou sua carreira musical na década de 1980 no Negritude Júnior e foi secretário na gestão do então prefeito Fernando Haddad (PT-SP), ainda pode recorrer da penhora.
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