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Sob ataque de Alcolumbre, Damares Alves diz que não será 'candidata a nada'
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Anunciada como candidata ao Senado pelo Amapá, a ministra da Mulher, Damares Alves, telefonou para o presidente nacional do partido Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), informando que não será "candidata a nada".
Pereira disse à coluna que a ministra "não pediu segredo da informação". Segundo Pereira, eles falaram por telefone na semana passada, quando a ministra estava em Nova York.
Na quinta-feira, 17, a deputada Aline Gurgel (Republicanos-AP) postou no Twitter a informação de que o partido defende para senador pelo estado o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil).
Na verdade, Alcolumbre montou um cerco contra a candidatura da ministra. Ela também já teve a candidatura recusada pelo PTB local e até pelo PL, partido que abriu espaço para a filiação do presidente Bolsonaro.
Por intermédio de sua assessoria, Davi Alcolumbre afirmou à coluna que não fez pressão contra a filiação da ministra a nenhum partido. As alianças já estavam montadas e, por isso, Damares encontra resistências.
Também senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues (Rede) disse que "Alcolumbre fechou o cerco à candidatura dela". "Ele corre o risco de ganhar por W.O., na ausência de candidatos competitivos", afirmou à coluna.
Apesar de a ministra ter declarado a Marcos Pereira que não será mais candidata, os políticos locais ainda acham que ela poderá ser forçada pelo presidente da República a concorrer.
A expectativa é de que Bolsonaro faça carga sobre o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Netto, para abrigá-la na legenda.
Damares resiste porque teme sair desgastada por uma derrota. Ela tem dito a assessores que está "muito satisfeita, feliz" no cargo. Mas todos sabem que se dobrará a uma determinação do presidente, se isto ocorrer.
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