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Bolsonaro agora torce para Moro voltar à disputa
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A pesquisa da Quaest Consultoria divulgada nesta quinta-feira (7) pela Genial Investimentos acendeu a luz amarela entre os aliados do governo. Assessores do presidente Jair Bolsonaro voltaram a temer pela derrota em primeiro turno para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de outubro. São dois os motivos: a saída de Sergio Moro da disputa e o anúncio de que União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania deverão anunciar um candidato único a presidente no dia 18 de maio.
É o que a pesquisa mostrou, no cenário sem Moro entre os candidatos, que o ex-presidente Lula ficaria com mais votos do que a soma de todos os outros candidatos. Entre os entrevistados, 45% disseram preferir o petista, contra 43% de todos os demais somados. Os 6% das intenções de voto para Moro manifestadas no cenário cm o todos os candidatos se dispersaram com sua saída.
A pesquisa também mostrou a possibilidade de vitória de Lula no primeiro turno nos cenários sem Sergio Moro, mas tendo Simone Tebet (MDB), João Doria (PSDB), ou Eduardo Leite (PSDB) como o nome dos partidos que anunciaram a candidatura única. Luciano Bivar, do União Brasil, não constou de nenhum dos cenários. Com Tebet ou Leite como o candidato desta autoproclamada "terceira via", Lula somou 46% das intenções de voto e os adversários, somados, ficariam com 41%, no caso da emedebista, ou 40%, no caso de Eduardo Leite. No cenário com Doria, Lula ficaria com 43%, contra 42% dos adversários somados. Ou seja, ainda podendo vencer no primeiro turno.
De posse desses números, os analistas de pesquisa de Bolsonaro estão concluindo que a melhor opção seria mesmo a permanência de Moro na disputa. Mas o problema é que, a esta altura, já avaliam não ser mais possível que Moro seja escolhido como candidato único de União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania. O MDB e uma grande parte do União Brasil originária do DEM simplesmente têm ojeriza ao ex-juiz da Lava Jato.
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