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Pesquisa quer medir estrago em Bolsonaro e potencial de Michelle
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Será a primeira pesquisa realizada depois dos três principais episódios envolvendo Jair Bolsonaro após a sua derrota nas eleições presidenciais.
Encomendada pelo PL ao Instituto Paraná, a pesquisa terá dois objetivos
- O primeiro é medir a perda de capital político do ex-presidente desde a sua reclusão de dois meses no Palácio do Alvorada, os ataques de 8 de janeiro e o escândalo das joias sauditas.
- O segundo objetivo é aferir a popularidade da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que a sigla de Valdemar Costa Neto sonha em lançar na política.
As expectativas do partido quanto a Bolsonaro são pessimistas. Aliados do ex-presidente estimam que ele possa ter perdido até 10% dos cerca de 30% de aprovação que tinha antes das eleições do ano passado.
Com essa desidratação, Bolsonaro caminharia para se aproximar do que especialistas consideram ser o seu núcleo duro — 5% a 10% do eleitorado brasileiro, os chamados "bolsonaristas raiz".
O filho mais velho do ex-capitão, o senador Flávio Bolsonaro, chegou a anunciar no Twitter que o pai voltaria no dia 15 de março dos Estados Unidos, onde está desde janeiro. Desmentiu-se e pediu desculpas quinze minutos depois, dizendo que, quando a data do retorno estivesse confirmada, o próprio ex-presidente a anunciaria.
Assessores próximos de Bolsonaro no Brasil trabalham com a possibilidade de ele voltar ao país apenas em abril.
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