Título de eleitor, urnas, biometria: previna-se contra fakes sobre eleições
Com a proximidade das eleições, informações falsas sobre o processo eleitoral passam a circular com mais força nas redes sociais, mas muitas delas são antigas e já foram esclarecidas. Veja abaixo quatro checagens do UOL Confere e do Projeto Comprova que já desmentiram conteúdos incorretos sobre assuntos como título de eleitor, fraude eleitoral, urnas eletrônicas e biometria.
Título de eleitor de maiores de 70 anos não está sendo cancelado
É falso que títulos de eleitor de pessoas com mais de 70 anos estejam sendo cancelados pela Justiça Eleitoral. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já desmentiu esta alegação. O voto para esta faixa etária é facultativo (opcional). Além disso, por causa da pandemia de covid-19, o TSE suspendeu o cancelamento de títulos de quem não votou nem justificou a ausência nas eleições municipais de 2020.
Se você tiver alguma pendência no seu título de eleitor, pode regularizar a situação até 4 de maio. Veja mais informações sobre isso no site do TSE.
Nunca houve fraude em eleições com urna eletrônica no Brasil
Nunca houve fraude comprovada nas eleições brasileiras desde a adoção das urnas eletrônicas. O histórico de votações desde a adoção da urna eletrônica mostra que o sistema é confiável. A constatação não é apenas do TSE, que organiza as eleições, mas também de investigações do MPE (Ministério Público Eleitoral) e de estudos matemáticos e estatísticos independentes.
Eleitor não precisa de biometria para votar em 2022
É falso que será exigido cadastro de biometria para votar nas eleições deste ano. Segundo o TSE, o cadastro biométrico está suspenso desde 2020 devido à pandemia de covid-19, e que "nenhuma eleitora ou eleitor que não realizou o cadastramento será proibido de votar".
Urna eletrônica não pode ser hackeada por wi-fi
Não é verdade que a votação pela urna eletrônica possa ser manipulada por wi-fi. Elas não ficam ligadas à internet. Também por isso, elas não fazem a transmissão dos resultados da votação. As urnas contam com diversas camadas de segurança, como explicado nesta reportagem do UOL.
Os resultados ficam salvos em um pendrive criptografado que é retirado da urna após o fim da votação. A Justiça Eleitoral afirma que a transmissão desses dados é feita por meio de uma rede privada via satélite. Uma eventual manipulação da transmissão e totalização dos votos poderia ser confrontada com os resultados de cada urna, que são impressos nas próprias seções eleitorais ao final da votação. Este documento é o boletim de urna, que fica disponível para consulta de partidos políticos.
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