Lula não tentou beijar boca de criança em comício; vídeo é enganoso
É falso que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou beijar a boca de uma criança durante comício, como mostra vídeo enganoso que circula em diversos perfis nas redes sociais. No evento, o petista se reúne com várias pessoas e as cumprimenta com beijos na bochecha, além de encontrar outra criança, que, assim como no vídeo desinformativo, o ex-presidente beija na testa.
O que diz o post. "Nojento. Durante um comício neste sábado, Lula tentou beijar a boca de uma criança", aparece como legenda em cima da imagem do vídeo. gravação mostra em câmera lenta Lula supostamente se aproximando da boca da criança e depois beijando a sua testa.
Reunião pública foi transmitida no YouTube. O vídeo recortado se refere a uma reunião pública de um encontro de Lula com lideranças comunitárias do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira (12), e não no sábado (15), como sugere a publicação.
Nesse encontro, o petista cumprimentou vários apoiadores com beijos no rosto: na bochecha e na testa. O evento foi transmitido no canal oficial de Lula no YouTube e seu encontro com a criança usada na peça desinformativa pode ser vista na live a partir do minuto 25:35.
As imagens mostram Lula indo beijar a bochecha do lado direito da garota após discurso dela em encontro no Complexo do Alemão, mas a criança vira o rosto e o encosta no ombro do petista. Assim, o candidato beija a sua testa.
Resposta da assessoria. Segundo a assessoria de comunicação de Lula, a peça é "mais uma fake news bolsonarista, para tentar conter o escândalo da declaração dele [presidente Jair Bolsonaro (PL)] sobre ter 'pintado um clima' entre ele e adolescentes [venezuelanas]" e que "[Lula] tentou beijar a bochecha. Quando ela mexeu a cabeça, ele mudou e beijou a testa dela".
A assessoria também reforça que a cena foi tirada de "uma reunião pública de um encontro com lideranças comunitárias no Alemão".
O UOL Confere considera como falso os conteúdos que não têm amparo em fatos e podem ser desmentidos de forma objetiva.
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