Em live, Bolsonaro mostra plano apartidário como 'programa do Alckmin'
Em sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, relacionou falsamente uma proposta apartidária de economistas ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) da chapa de seu adversário no 2º turno das eleições presidenciais, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O presidente chamou o plano de "programa do Alckmin".
Esse programa aqui, econômico, é da turma do Geraldo Alckmin, vice do Lula. (...) "Contribuição para um governo democrático e progressista". Tá aqui uma série de autoridades. Tá aqui o programa dele, eu peguei só algumas medidas. Para você que vai votar no PT tomar conhecimento o que que o PT quer pra você. Repito: está no programa do Alckmin, já que o PT não tem programa.
Falso. O que Bolsonaro chama de "programa de Alckmin" é um documento elaborado pela SBDP (Sociedade Brasileira de Direito Público). Já na primeira frase, o texto afirma seu caráter apartidário.
"Os autores deste documento formam um grupo apartidário, mobilizado pelo desejo de contribuir com o debate público e preocupado com os riscos à democracia e ao desenvolvimento do Brasil. A pretensão não é apresentar um programa de governo completo, mas contribuições e ideias úteis para lideranças políticas comprometidas com o Estado Democrático de Direito e com o bem público. O trabalho foi desenvolvido por iniciativa própria e a título pessoal, sem qualquer vinculação com as entidades a que os autores pertencem", diz a introdução do documento (confira aqui).
O texto é assinado por Pérsio Arida (ex-presidente do BNDES e do Banco Central nos governos Itamar e FHC), Sérgio Fausto (ex-assessor dos Ministérios do Planejamento e Orçamento, Desenvolvimento e Comércio Exterior e Fazenda no governo FHC), Bernard Appy (ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazendo no governo Lula), Francisco Gaetani (secretário executivo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão do governo Dilma), o sociólogo Marcelo Medeiros e o presidente da SBDP, Carlos Ari Sundfeld. O documento é datado de agosto de 2022.
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