Pix continua gratuito, ao contrário do que afirmam posts
Não existe cobrança de tarifa para transferências ou pagamentos por meio do Pix de forma geral, como afirmam publicações nas redes sociais e mensagens que circulam no WhatsApp.
A modalidade sofreu mudanças nesta segunda-feira (2), mas nenhuma diz respeito à cobrança nas transações para pessoas físicas. Empresas são taxadas desde 2021.
"Taxa Pix" não existe. As mensagens falsas descrevem supostos valores cobrados por transferências via Pix por diversos bancos, e chama de "taxa pix", o que não existe. Além disso, enganam sobre haver cobranças para transferências e para recebimento das transações.
As alterações no Pix têm a ver com limites e horários para transferências. A notícia falsa de que o governo Lula teria começado a cobrança por Pix foi desmentida pelo UOL Economia (leia aqui).
O Banco Central nega qualquer intenção de mudança da gratuidade do serviço.
O que mudou?
- Será possível transferir todo o limite diário em um único envio, ou seja, se uma pessoa tinha um limite diário total de R$ 3.000, mas um limite de R$ 1.000 por transação, precisava fazer três transferências. Agora pode fazer uma única transferência de R$ 3.000;
- Limite do Pix Saque e Troco: passou de R$ 500 para R$ 3.000 no período diurno, e de R$ 100 para R$ 1.000 durante a noite;
- O horário do limite noturno poderá ser flexível e definido pelo cliente, se o banco oferecer essa opção. Era das 20h às 6h, mas poderá começar às 22h, se o cliente quiser. O banco não é obrigado a oferecer essa opção, e fica liberado pelo BC para decidir isso ou não.
Cobrança para empresas acontece desde 2021. O Pix é grátis para pessoas físicas, microempreendedores individuais (MEIs) e Empresários Individuais. A exceção são empresas. A cobrança de taxa para pessoas jurídicas acontece desde 2021.
Este conteúdo também foi checado por Aos Fatos.
Conteúdo semelhante foi checado pelo UOL Confere ano passado (veja aqui e aqui).
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