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'Morre idosa': É falso que idosas detidas morreram em ginásio da PF

16.jan.2023 - Bolsonaristas disseminaram mentiras sobre supostas mortes de idosas nas redes sociais - Arte/UOL sobre Reprodução Instagram
16.jan.2023 - Bolsonaristas disseminaram mentiras sobre supostas mortes de idosas nas redes sociais Imagem: Arte/UOL sobre Reprodução Instagram

Do UOL, em São Paulo

16/01/2023 17h35

São falsas as informações divulgadas por redes bolsonaristas sobre supostas mortes de idosas detidas no ginásio da PF semana passada por causa dos atos terroristas em Brasília no dia 8 de janeiro. Perfis divulgaram fotos de pessoas vivas e até a imagem de uma idosa que morreu em 2022.

Foto de banco da imagem. A foto de uma idosa que morreu em outubro de 2022 foi usada para disseminar a mentira de que ela teria morrido dentro do ginásio da PF. O boato foi desmentido pela Polícia Federal e a família de Deolinda Tempesta Ferracini, a mulher que aparece na foto, se manifestou sobre a mentira. "Fake news porca, nojenta", disse a neta de Deolinda em vídeo nas redes sociais.

A foto foi tirada de um banco de imagens. A desinformação foi divulgada pelos deputados bolsonaristas Bia Kicis (PL-DF), Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Osmar Terra (MDB-RS) e André Fernandes (PL-CE).

"Dona Nilma, dona Carmem e dona Leonira". Mesmo sem registro de mortes, bolsonaristas veicularam nas redes sociais que idosas identificadas como "dona Nilma Marson", "dona Carmem" e "dona Leonira Machado" teriam morrido no ginásio da Academia da PF. Elas não constam na lista de presos divulgadas pela Seap-DF.

Outro nome que apareceu em fake news sobre morte de idosas é o de Elizia Maria Gonçalves. Ela também não consta na lista de presas. A PF reafirma que não houve registro de mortes, e que 684 detidos foram liberados, entre eles idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e pais e mães acompanhados de crianças.

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