Dino não liberou R$ 100 mi para 'melhorar a vida dos presidiários' no RN
É falso o conteúdo de um vídeo compartilhado no TikTok em que um homem afirma que o ministro da Justiça, Flávio Dino, liberou R$ 100 milhões para "melhorar a vida dos presidiários".
Do total anunciado por Dino na segunda-feira (20), R$ 26 milhões dizem respeito diretamente aos detentos.
O que diz a mensagem?
- "Flávio Dino foi pra lá [Natal (RN)] e liberou 100 milhões de reais para o 'fundo carcerário'. Para melhorar a vida dos prisioneiros, para melhorar pros presidiários. Ou seja, ele foi lá e negociou com o crime organizado", diz um homem que aparece no vídeo. Ele ainda simula uma suposta conversa do ministro com detentos do estado.
Por que o conteúdo é falso?
O governo do Rio Grande do Norte detalhou o investimento dos R$ 100 milhões em publicações nas redes sociais:
- Dos R$ 100 milhões anunciados, R$ 26 milhões afetarão diretamente os detentos. O dinheiro será investido para obras de construção e reforma do sistema penal;
- R$ 19 milhões serão destinados ao custeio com viaturas;
- R$ 15 milhões serão investidos na compra de fuzis e viaturas e
- R$ 10 milhões servirão para custeio da Força Nacional.
Além dos R$ 100 milhões anunciados pelo Ministério da Justiça, outros R$ 34 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública serão destinados para ações diversas de enfrentamento à onda de ataques no estado.
Ataques no RN
- O estado do Rio Grande do Norte tem sido palco de uma série de ataques desde a semana passada. Ontem (22), Uma garagem de ônibus foi incendiada em Canguaretama, que fica a 70 km da capital Natal (veja aqui);
- Restrições nos presídios e a intensificação dos confrontos contra as forças de segurança podem ser as motivações para a sequência de ataques no estado, segundo apurou o UOL (veja aqui).
A publicação falsa, compartilhada no TikTok na terça-feira (21), registra 191 mil visualizações, 15,6 mil curtidas e 1,477 mil comentários.
Sugestões de checagens podem ser enviadas pelo WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br.
Fabíola Cidral conta como reconhecer logo de cara uma fake news
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