É falso que igreja dos EUA pegou fogo durante casamento gay
É falso que foi durante um casamento gay que uma igreja de Massachusetts, nos Estados Unidos, pegou fogo e que ninguém sobreviveu.
Não havia ninguém no local no momento do incêndio, que destruiu a igreja no dia 2 de junho deste ano.
O que diz o post
"Igreja é atingida por um relâmpago e pega fogo no momento que (sic) se realizava um casamento de gays. Não ouve (sic) sobreviventes", diz o texto sobreposto ao vídeo.
Um homem também narra os supostos acontecimentos: "Um relâmpago atinge uma igreja e a mesma igreja pega fogo, no momento em que se realizava um casamento gay [...] Com Deus não se brinca".
Ele continua: "Igreja é atingida por um raio e, em seguida, a mesma pega fogo enquanto se realizava uma cerimônia de casamento de gay. O maior problema é que não houve sobrevivente nesta mesma igreja".
Por que é falso
A igreja estava vazia. Não houve vítimas no incêndio, segundo a mídia local e o Corpo de Bombeiros de Spencer, no estado de Massachussets, onde fica a First Congregational Church (aqui, aqui e aqui, em inglês). Foram mobilizados bombeiros de 23 departamentos de cidades próximas para combater as chamas do prédio de 160 anos.
Na página da igreja no Facebook não há registro de casamento no dia do incêndio, apenas um post de parabenização aos graduados da congregação (aqui).
Assista a um dos vídeos do incêndio:
New video captures the moment the steeple of a centuries-old church in Spencer came tumbling down Friday.
-- Boston 25 News (@boston25) June 2, 2023
: Jonathan Kelley
More details: https://t.co/w3DOBOBEbC pic.twitter.com/l6nuSQx6pA
Raio é a provável causa. O chefe do Corpo de Bombeiros informou a imprensa local por email que a principal suspeita é de que um raio tenha provocado o incêndio (aqui e aqui, em inglês). Ele também informou que o prédio foi completamente destruído.
O reverendo Bruce MacLeod, pastor interino da igreja, contou que o fogo se alastrou rapidamente porque a igreja foi construída com madeira e outros materiais que datam de 1800 (aqui, em inglês).
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Fabíola Cidral conta como reconhecer logo de cara uma fake news
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