Seis pessoas suspeitas de participação em ataques são presas em Joinville
Seis pessoas foram presas preventivamente nesta quarta-feira (6) em Joinville, norte de Santa Catarina, suspeitas de participação nos recentes ataques ocorridos na cidade. “Eles podem responder por porte ilegal de arma, formação de quadrilha, tráfico de drogas e há indícios de que tenham participado desses episódios acontecidos aqui na região, como os incêndios a veículos e ataques a prédios públicos”, disse o delegado regional de Joinville, Dirceu Oliveira Júnior.
Entre os materiais apreendidos na operação que resultou nas prisões, estão equipamentos para furto de caixa eletrônica e um rádio comunicador que interceptava a frequência da polícia. Além da Polícia Civil, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Joinville , participou da ação. Até a manhã de hoje, em todo o estado, 24 pessoas foram presas depois de iniciada a série de ataques no dia 30 de janeiro, segundo a Polícia Militar (PM).
Foram presos por meio de mandado: Antônio Rubens dos Reis, Rafael de Oliveira, Ademir de Borba, Carlos Jardel Correia e Fábio Wreiss. Geison William Oliveira, 19 anos, foi preso em flagrante por porte ilegal de arma durante a diligência. Não foram divulgadas as idades dos demais detidos.
O promotor Assis Marciel Kretzer, coordenador do Gaeco na cidade, confirma o envolvimento dessas pessoas com a facção criminosa que estaria dando ordem de dentro dos presídios para os ataques praticados em 18 municípios do estado até agora. “Existem indícios de envolvimento de todos com a facção criminosa. Isso foi buscado por meio de diligências no âmbito do inquérito policial que trata da questão. Eles tiveram participação significativa na concepção desses atos”, disse.
Questionado se as prisões podem resultar na diminuição dos ataques em Joinville, o delegado regional disse que a atuação da polícia não considerou isso como premissa. “Estamos trabalhando com o que é nossa responsabilidade, que é investigar os crimes, reprimir qualquer ação violenta, sem pensar se isso vai cessar ou não. O que nos cabe é atuar no que diz respeito à segurança pública”, disse.
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