Papa Francisco no Brasil

Manifestantes interrompem show da JMJ no Rio; dois são detidos

Guilherme Balza

Do UOL, no Rio

Protestos no Rio de Janeiro
Protestos no Rio de Janeiro

Policiais militares usaram armas de choque contra manifestantes que tentaram chegar mais perto do palco montado para a encenação da Via Sacra, evento que já terminou e teve a presença do do papa Francisco, na praia de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (26).  Duas pessoas foram detidas. Por conta do tumulto, o show que ocorria naquele momento, que fazia parte da JMJ (Jornada Mundial da Juventude), foi interrompido antes da hora.

Felipe Braz de Araújo, 29, químico, fo detido e liberado na sequência. A outra pessoa detida é uma jovem ainda não identificada. Ela foi levada para o 12ª DP (Delegacia de Polícia) e também foi liberada.

Antes de ser preso, o rapaz caiu sobre uma grade que estava na avenida Atlântica. Um PM tentou prender o rapaz e o tumulto começou. A PM diz não ter informação de que armas não letais foram usadas durante a confusão.

O armamento não letal foi usado pela PM quando manifestantes tentavam evitar que uma pessoa do grupo fosse detida. Não há informações de feridos.

 

O protesto começou por volta das 16h30, na praça Cardeal Arcoverde. Depois seguiu para a praia de Copacabana. O grupo, de aproximadamente 200 manifestantes, exibiam cartazes contra o governador Sérgio Cabral (PMDB) e contra os gastos públicos usados na Jornada Mundial da Juventude.

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  • Arte/UOL

Muitos peregrinos ficaram assustados com a presença dos manifestantes e evitaram se misturar a eles. Alguns rezavam quando o protesto passava por eles.

Dezenas de carros da PM (Polícia Militar) acompanham o protesto, muitos deles do Batalhão de Choque. O carro blindado com canhão de água, comprado recentemente pelo governo do Estado, está de prontidão para ser usado contra os manifestantes, caso a polícia veja necessidade.

Policiais circulam entre os manifestantes, em uma nova forma de abordagem adotada pela polícia para conter confrontos e vandalismo. Mochilas de manifestantes são revistadas pelos policiais.

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