Relatos de desespero em Suzano: "Atendemos crianças; depois pais em pânico"
Funcionários do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) que fica nas proximidades da escola Professor Raul Brasil, em Suzano (SP), onde dois ex-alunos mataram a tiros ao menos dez pessoas, relataram que muitos alunos correram para o local na hora do crime.
"Primeiro atendemos as crianças desesperadas. Depois, mais tarde, [vieram] os pais em pânico", disse uma das pessoas presentes no momento do ataque, sob anonimato.
Os familiares dos alunos foram todos encaminhados, em um micro-ônibus, para a Associação Bunkyo, que fica a poucas quadras da escola.
"Sabíamos que alguns filhos dos pais que estavam aqui tinham morrido, mas não contamos a ninguém aqui. Contamos no Bunkyo, com a presença dos psicólogos. Todo o atendimento foi concentrado lá", relatou.
Diante da associação, o prefeito de Suzano, Rodrigo Ashiuchi (PR-SP), afirmou que foram trazidos para o local médicos, enfermeiros, outros profissionais de saúde e líderes de diferentes religiões.
"Não é questão do sistema de segurança [da escola], é muito mais do que uma segurança ostensiva. É questão de prestar atenção nas crianças, na juventude, em questões psicológicas, bullying, as razões que levam o ser humano a fazer isso", afirmou o prefeito.
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