PM é assassinado no RJ por boato de que seria estuprador; suspeito é preso
O policial militar Filipe Araújo de Assis, lotado na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Pavão Pavãozinho, na zona sul do Rio de Janeiro, foi torturado e assassinado na última sexta-feira (13) após um boato de que ele seria um estuprador.
Segundo a Polícia Civil, o crime ocorreu na área rural do município de Queimados, na Baixada Fluminense. A investigação apontou que três homens torturaram e atiraram contra o policial depois que a mulher de um dos criminosos divulgou a informação. Não se saber por que ela espalhou isso.
"Policiais da Delegacia de Homicídio da Baixada Fluminense prenderam em flagrante, na tarde desta sexta-feira, Júlio César de Lira Alves. Ele é apontado como um dos autores do homicídio do policial militar", informou a Polícia Civil por meio de nota.
"As investigações apontaram que Júlio, junto com seu irmão Tiago Petronio de Lira Alves e de um terceiro indivíduo, conhecido como None, torturaram e atiraram contra a vítima. O crime foi motivado após a mulher de Julio Cesar divulgar uma informação de que Filipe seria um estuprador", complementa a polícia no comunciado.
Julio está à disposição do Poder Judiciário. Ele deve responder pelos crimes de homicídio qualificado e posse irregular de munição de calibre permitido. Os outros dois suspeitos não foram localizados. A polícia não informou se a mulher de Julio também poderá ser responsabilizada pelo crime.
Em nota, a Polícia Militar informou que o sepultamento do militar ocorreu na tarde de ontem no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste carioca.
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