Pesquisa aponta 20 crianças baleadas na região metropolitana do Rio em 2020
Do início de 2020 até o Dia das Crianças, comemorado hoje, a região metropolitana do Rio de Janeiro registrou 20 crianças vítimas de tiroteios. O levantamento, feito pela plataforma Fogo Cruzado, aponta seis mortas e 14 feridas, número semelhante ao registrado durante o mesmo período em 2019, que teve 5 mortas e 15 feridas.
A pesquisa considerou casos de garotos e garotas com até 12 anos, conforme os critérios da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para a faixa etária da infância.
Das 20 crianças atingidas, 14 foram vítimas de balas perdidas (ou seja: sem envolvimento com os eventos que desencadearam os tiros) e três morreram.
Só nos dois primeiros meses do ano, foram nove baleadas (uma morte entre elas), contabilizando média de uma criança atingida por semana.
Mortes em casa e na presença de agentes
O levantamento aponta que, do total de atingidas, cinco crianças foram vítimas de tiroteios que contavam com a presença de agentes de segurança; uma delas morreu. Outras duas foram baleadas em locais próximos a bases de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e sobreviveram.
Identificaram cinco crianças atingidas durante ataque a civis; duas vítimas de tentativas de homicídio; uma sofreu com disparo acidental de pistola e outra foi vitimada durante disputa de facções, sem a presença de agentes de segurança.
Três foram baleadas enquanto estavam em casas — uma morreu. Ainda, seis crianças foram atingidas em situações que não tiveram motivação identificada.
Quase metade das vítimas é da região da Baixada Fluminense; a área registrou 9 crianças atingidas em 2020. As outras áreas com vítimas são a Zona Norte (7) e a Zona Oeste (1) da capital fluminense e o Leste Metropolitano (3), que engloba cidades como Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Maricá, Rio Bonito, Cachoeira de Macacu e Tanguá.
Até outubro de 2020, o Fogo Cruzado contabilizou 100 pessoas atingidas por balas perdidas na região metropolitana do Rio.
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