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SP: Covas fará antecipação de cinco feriados por causa da pandemia

Colaboração para o UOL

18/03/2021 09h07Atualizada em 18/03/2021 13h51

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse hoje pela manhã que a prefeitura estudava a antecipação de cinco feriados na capital paulista por causa da pandemia do coronavírus. As antecipações foram confirmadas por Covas em coletiva de imprensa, por volta do meio-dia.

"É uma das medidas que estão sendo estudadas agora com o nosso jurídico, para que a gente possa anunciar no fim da manhã como uma das medidas para incentivar ainda mais a redução da circulação de pessoas", disse o prefeito, em entrevista à GloboNews.

No ano passado, a Prefeitura de São Paulo antecipou os feriados de Corpus Christi (que seria celebrado no dia 11 de junho) e da Consciência Negra (20 de novembro) para 20 e 21 de maio, respectivamente, uma quarta e quinta-feira. Além disso, na época, Covas decretou ponto facultativo na sexta-feira daquela semana, deixando a população pelo menos cinco dias em casa.

"Essa medida se mostrou eficiente no ano passado e é uma das ações que a gente pode anunciar agora no fim da manhã", reforçou Covas.

'É inviável lockdown'

Atualmente, a capital paulista segue as recomendações do governo do estado sobre as medidas restritivas para evitar a disseminação da covid-19. Desde a última segunda-feira (15), o município está na fase emergencial de enfrentamento à pandemia, com uma série de restrições aos moradores.

"Não há nenhum prazer pessoal em fechamento de comércio, em fechamento de parque, em restringir a circulação das pessoas. É uma necessidade que estamos tendo para que a gente possa restringir a circulação, não deixar os leitos chegarem a 100% de ocupação e poder tratar todo mundo", reforçou Covas.

Apesar da alta do número de casos confirmados e de internações por causa da covid-19 em todo o estado, o prefeito reafirmou que descarta adotar o lockdown na cidade. Ele disse que a prefeitura não tem condições de fiscalizar se as pessoas iriam respeitar um possível isolamento social total.

"É inviável fiscalizar se as pessoas estão saindo de casa com mil guardas da GCM (Guarda Civil Metropolitana). Além do mais, são 1,7 mil ruas que começam na cidade de São Paulo e terminam em outra cidade", decretou Covas. "É inviável um lockdown municipal na cidade de São Paulo, como outras cidades menores já fizeram".