Irmã de Jairinho nega ter orientado babá e fala em brigas normais de casal
Thalita Fernandes Santos, irmã do vereador Jairinho (sem partido), negou ter dado orientações à babá após a morte do menino Henry e minimizou os desentendimentos entre o parlamentar e a professora Monique Medeiros, padrasto e mãe do menino de 4 anos morto na madrugada de 8 de março em decorrência das agressões sofridas no apartamento onde morava na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Ela prestou um depoimento de cerca de cinco horas concluído ontem à noite na 16ª DP (Barra), que investiga o crime. Nesta terça-feira (13), a babá Thayná de Oliveira Ferreira relatou ter sido orientada por Thalita antes de contar a sua versão à polícia. Presos na quinta-feira passada (8) por suspeita de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas, Jairinho e Monique são investigados por envolvimento no assassinato.
Fontes ligadas à Polícia Civil ouvidas pelo UOL dizem que Thalita confirmou eventuais desentendimentos entre o casal. Mas minimizou os episódios ao falar que eram brigas normais de casal, sem episódios de violência.
A nova defesa de Monique pediu ontem que a professora prestasse um novo depoimento para restabelecer "a verdade" sobre os fatos. Os defensores que a representam fizeram referências a uma situação de "opressão e medo" ao se referirem sobre a relação entre o casal. A Polícia Civil ainda não confirmou se ocorrerá um novo depoimento.
Ligação de Thalita e falsa versão, segundo a babá
A babá, que voltou atrás na sua versão anterior sobre o caso, disse ter presenciado ao menos três episódios de agressões. Ela disse ter sido convencida a mentir no seu primeiro depoimento, registrado no dia 24 de março. Thayná informou ter recebido uma ligação de Thalita, irmã de Jairinho, dias após a morte de Henry para ir até a sua casa.
Ao ir ao local, a babá informou ter se encontrado com a empregada Rosângela de Souza Matos, que também é testemunha na investigação sobre a morte de Henry. De lá, disse que as duas teriam sido levadas por um motorista até o escritório do advogado André França Barreto, que se afastou ontem do caso.
Ainda no depoimento, a babá disse que Rosângela, Thalita e a avó materna de Henry, Rosângela Medeiros, também tinham conhecimento das agressões que o menino sofria —informações negadas pela irmã de Jairinho no depoimento registrado ontem.
Rosto coberto para entrar na delegacia
Thalita chegou ontem à 16ª DP para prestar depoimento por volta das 16h. Ela estava com o rosto coberto por um casaco e acompanhada por um homem que parecia ser seu segurança.
Após prestar um depoimento de cerca de cinco horas, a irmã de Jairinho deixou a delegacia por uma saída lateral e entrou em um veículo preto sem falar com a imprensa, que a aguardava no local.
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