Seca, frio e chance de neve: Veja como começa o inverno 2021 em cada região
O inverno no Hemisfério Sul, que compreende boa parte do Brasil, começou hoje às 00h32 e terminará em 22 de setembro, às 16h21, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).
A previsão do tempo para a estação é marcada por um período menos chuvoso, sobretudo, nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte da região Norte e Nordeste do Brasil. As maiores quantidades de precipitação se concentrarão sobre o noroeste da região Norte, leste do Nordeste e parte da região Sul do Brasil.
De acordo com o Inmet, a temperatura média apresentará valores inferiores a 22º C para o leste das regiões Sul e Sudeste do Brasil em razão de massas de ar frio que podem chegar do Sul do continente.
A pouca chuva em determinadas regiões deixa o Inmet em alerta, pois aumenta a incidência de queimadas e incêndios florestais, como ocorreu na estação em 2020 na região no Pantanal, no Centro-Oeste, além da elevação de doenças respiratórias.
Já a temperatura em baixa provocada por massas de ar frio podem ocasionar a formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul. Pode também causar queda de neve nas áreas serranas e planaltos da região Sul e episódios de friagem nos estados de Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.
Inverno por regiões
Na região Norte, a previsão climática do Inmet indica maior probabilidade de que as chuvas ocorram ligeiramente acima da média climatológica, principalmente sobre os estados de Roraima e Amapá.
Nas demais áreas, existem tendências de as chuvas ficarem próximas e abaixo da média, principalmente no sul da região amazônica, onde normalmente chove abaixo de 300 mm nos meses de julho a setembro.
O predomínio de áreas com maior probabilidade de chuvas durante o inverno é a previsão para o interior do Nordeste, região que enfrenta historicamente um período seco nessa estação.
Em algumas áreas, como o norte do Maranhão e do Ceará, leste do Rio Grande do Norte e do Paraíba, as chuvas em julho ainda poderão ocorrer ligeiramente acima da média.
A previsão para o Centro-Oeste já se confirmou com o início do período seco e a tendência é de que diminua a umidade relativa do ar nos próximos meses, com valores diários que podem ficar abaixo de 30% e picos mínimos abaixo de 20%.
Isso tornará o inverno com alta probabilidade de chuvas abaixo da faixa climatológica em grande parte da região.
No caso do Sudeste, que já registrou dias de frio intenso, a estação corresponde ao período mais seco da região, especialmente no norte de Minas Gerais. O instituto prevê que as chuvas permaneçam próximas ou ligeiramente abaixo da média, porém sem o descarte de ocorrências de chuvas próximas ao litoral da Região Sudeste no mês de julho, devido a passagem de frentes frias.
Já no Sul, que já teve geadas no outono, o prognóstico é de predomínio de chuvas próximas e abaixo da média em grande parte da região Sul, com exceção de áreas sobre o sul e leste do Rio Grande do Sul e sudeste de Santa Catarina. Nesses lugares, a tendência é de que ocorram chuvas ligeiramente acima da média. Há possibilidade de neve nas regiões de serra.
A maior frequência das frentes frias contribuirá para maiores variações nas temperaturas ao longo deste trimestre, com a previsão de temperaturas médias próximas e acima do histórico para a região.
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