Petrópolis: Chuvas deixam 34 mortos e prefeitura decreta calamidade pública
Ao menos 34 pessoas morreram após as fortes chuvas que afetaram Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira (15). A Prefeitura do município decretou estado de calamidade pública.
Em nota, a Defesa Civil do Rio de Janeiro e o Corpo de Bombeiros confirmaram, até o momento, 34 vítimas por deslizamentos e alagamentos no município. Os corpos foram localizados a partir da tarde desta terça-feira (15). Mais de 180 militares atuam no atendimento à população e fazem atendimento em um total de 40 localidades da cidade.
Segundo o informe, foi colocado em prática o Plano de Contingência para Chuvas de Verão 2022, desenvolvido para providenciar respostas rápidas em emergências por precipitações intensas no Rio. Os trabalhos são acompanhados pelo secretário Estadual de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Leandro Monteiro.
Petrópolis contabiliza 207 ocorrências em função da chuva, sendo 171 delas deslizamentos; a maior parte foi registrada nos bairros Quitandinha, Alto da Serra, Castelânea, Centro, Coronel Veiga, Duarte da Silveira, Floresta, Caxambu e Chácara Flora.
- Veja a cobertura sobre a chuva em Petrópolis e mais notícias do dia no UOL News:
No Alto da Serra, um deslizamento de terra atingiu a escola Emas (Escola Municipal Vereador José Fernandes da Silva). A Defesa Civil ainda não informou quantos alunos estavam no local no momento do incidente. Os estudantes foram encaminhados para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no mesmo bairro.
Segundo a nota enviada pela Defesa Civil, foram registrados 11 alagamentos até o momento, atingindo as regiões do Alto da Serra, Corrêas, Centro e Mosela.
"Trechos antes inundados ou alagados por conta do volume elevado de chuva, que chegou a 260 milímetros em seis horas, começam a ser liberados, facilitando o acesso do socorro por parte dos órgãos competentes, como Defesa Civil e Corpo de Bombeiros", diz trecho da nota.
O estado de calamidade pública permite à Prefeitura ampliar os gastos, atrasar pagamentos e parcelar dívidas para combater algum problema — seja ele um desastre natural ou conflitos políticos, econômicos e sociais. É uma situação mais grave do que o estado de emergência.
Segundo o S2iD, Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, ligado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, Petrópolis já tinha a situação de emergência reconhecida desde o dia 1 de fevereiro, devido às chuvas intensas na região.
Cláudio Castro (PL), governador do RJ, segue amanhã para Petrópolis para acompanhar os trabalhos de resgate. O governo do estado informou ter disponibilizado 60 militares, 10 aeronaves e oito ambulâncias para a região; a chegada é prevista para o início da manhã desta quarta-feira (16).
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