Mulher é presa suspeita de agredir mãe cadeirante e incitar cão a mordê-la
Uma mulher foi presa suspeita de cometer agressões contra a própria mãe, que tem 83 anos. A Polícia Civil do Rio de Janeiro deteve em Copacabana a suspeita de maus tratos contra a mãe adotiva, Vanda Brunner. A idosa é cadeirante e sofria ameaças constantes da filha, que incitava um cão a mordê-la, segundo as denúncias dos vizinhos.
Quando os agentes chegaram no local, a suspeita "apresentava um comportamento extremamente violento, quebrando coisas no imóvel".
Os policiais perceberam ainda que a filha adotiva apertava o ombro da vítima, para evitar que a idosa narrasse qualquer agressão. A vítima negou que sofresse maus tratos, mas testemunhas mostraram vídeos comprovando os crimes.
Na delegacia, uma vizinha relatou que a suspeita chegou a arremessar uma faca na direção de Vanda e depois pegou um pedaço de madeira com prego para agredir a mãe. A jovem só não bateu na vítima, pois a vizinha impediu.
"Não há dúvida acerca dos maus-tratos praticado pela acusada, que confessou friamente que vendia os aparelhos domésticos para comprar drogas e mais drogas, deixando a mãe, inclusive, sem comida", disse o delegado Felipe Santoro, titular da 13ª DP.
Ameaças com cachorro
Além das agressões, testemunhas contaram que a filha ainda incitava o cachorro a morder a idosa. A idosa chegou ficar com o pé sangrando por conta do animal.
"É preciso ficar atento a crimes como esses, especialmente contra idosos e crianças, pois muitas vezes a vítima não quer denunciar para evitar a prisão de seu próprio agressor, com quem mantém uma relação de afeto. É importante que qualquer pessoa denuncie, caso haja suspeita de maus tratos ocorrido em âmbito familiar", destacou Felipe Santoro.
Segundo a Polícia Civil, a suspeita contou na delegacia que é viciada em drogas e que, quando morava na Itália com a mãe adotiva, já havia sido presa por maus tratos contra a mãe.
"Ela foi condenada a 6 anos pelo crime, tendo cumprido 2 anos de pena e após isso liberada", informou a polícia por meio de nota.
A suspeita já passou por uma audiência de custódia, onde teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.
O UOL entrou em contato com a defesa da mulher por ligações e mensagem de texto, mas até o momento não teve retorno. Tão logo responda, a reportagem será atualizada. As identidades serão preservadas enquanto não há um posicionamento.
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