SP: Criminosos em fuga fazem reféns em escola após trocar tiros com polícia
Armados, criminosos em fuga fizeram reféns em uma escola infantil de inglês na zona oeste de São Paulo, na tarde de hoje, após troca de tiros com policiais militares. Depois de negociação com a polícia para liberação de quatro pessoas, dois homens foram presos em flagrante.
Um terceiro suspeito de envolvimento na ação foi detido após a perseguição. Ninguém se feriu, segundo a PM-SP (Polícia Militar de São Paulo). Uma foto obtida pelo UOL da viatura usada na perseguição tinha ao menos 18 perfurações por tiros.
Perseguição por 3,5 km A ação começou quando policiais militares identificaram os criminosos em um veículo após um roubo a uma residência na avenida Morumbi. A perseguição se arrastou por 3,5 km, quando os suspeitos abandonaram o veículo e fugiram a pé na região do Jardim Bonfiglioli, onde invadiram a escola de inglês. Armas foram apreendidas no local.
Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, os suspeitos detidos já tinham passagem pela polícia e eram "especialistas" em roubar mansões.
Ação para enganar moradores Uma funcionária que trabalhava na residência no momento em que os suspeitos invadiram o local afirmou que eles se passaram por entregadores para invadir a casa. Ela precisou de atendimento médico porque ficou machucada após apanhar. "Lutei com ele, ele lutou comigo e ele começou a me bater, porque eu gritava. Ele me bateu muito", disse a mulher em entrevista à TV Bandeirantes.
"Eles falavam: cadê ela? Cadê a sua patroa? A gente não quer nada de você, não, só o dinheiro dela", afirmou a mulher. Ela disse, ainda, que os suspeitos questionaram quantas pessoas estavam na residência e quantos funcionários estavam no local no momento da invasão.
Quantos reféns estavam no local? Não é possível precisar a quantidade exata de reféns, já que crianças na escola foram liberadas pelos criminosos após a invasão. Contudo, quatro pessoas foram mantidas reféns até o momento em que os suspeitos se entregaram à polícia.
Proteção a crianças O comandante do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), Tenente Coronel Nery, afirmou que crianças que estavam acompanhando a aula também foram feitas reféns, mas foram liberadas em pouco tempo.
"O pessoal do 23º batalhão já havia iniciado o diálogo [com os suspeitos] e conseguiu que eles liberassem seis reféns antes da nossa chegada. Entre eles, estavam todas as crianças", afirmou o comandante em entrevista à TV Bandeirantes.
Segundo ele, os suspeitos estavam armados com um fuzil e com um revólver.
Qual o efetivo da PM? A ocorrência conta com a participação de policiais do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) e da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Um helicóptero da PM sobrevoa a região.
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