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Homem que confessou ter matado namorada e foi liberado de delegacia é preso

O estudante de enfermagem Iago Lacê Falcão, 26, confessou ter matado a namorada Rita de Kássia Nogueira Matias Santos, 27 - Reprodução/Instagram
O estudante de enfermagem Iago Lacê Falcão, 26, confessou ter matado a namorada Rita de Kássia Nogueira Matias Santos, 27 Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, no Rio

19/11/2022 12h42

Quatro dias depois de ter sido liberado da delegacia após confessar ter matado a namorada e indicado onde havia escondido o corpo dela, o estudante de enfermagem Iago Lacê Falcão, 26 anos, se entregou após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Iago matou a técnica de enfermagem Rita de Kássia Nogueira Matias Santos, 27 anos, no último domingo (13) e depois ocultou o corpo dela em uma casa abandonada, que pertence à sua família, em Bento Ribeiro, na zona norte do Rio.

Apesar de ter confessado os fatos voluntariamente na terça-feira (15), ele foi liberado pelo o delegado André Renato Ramos da Silva, da Delegacia de Homicídios da Capital, sob a justificativa de não haver mais flagrante.

Ele teve a prisão preventiva decretada ontem (18) e decidiu se entregar. Em nota, a Polícia Civil justificou a demora para pedir a prisão de Iago.

"A Delegacia de Homicídios da Capital informa que teve acesso ao laudo de necropsia na quinta-feira (17/11) e, imediatamente, representou pela prisão do autor junto ao Ministério Público. O documento foi fundamental para apontar a causa da morte e melhor esclarecer os fatos", alega.

Câmeras de segurança mostram Iago e a namorada saindo da casa da família dela, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, por volta de 21h30 de domingo —depois ela não foi mais vista. O corpo de Rita foi encontrado com as mãos, os pés e o pescoço amarrados na casa da família de Iago. O imóvel, segundo vizinhos, estava abandonado há cerca de dez anos.

Rita e o namorado estavam juntos há pouco mais de um mês, mas se conheceram antes, por trabalharem na mesma área. "Ela nunca citou que ele era violento, teve uma vez que ela disse que ele era possessivo. Foi tudo muito rápido, ninguém está conseguindo acreditar ainda. A família foi destruída", lamentou Yasmin Santos, cunhada de Rita, ao UOL.

Rita Nogueira trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Nilópolis. A prefeitura da cidade emitiu uma nota de pesar pela morte da jovem e pediu para que a "Justiça dê a devida punição ao assassino confesso".