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Suspeito de matar amigo após tomar chá alucinógeno é encontrado morto no PA

Segundo polícia, corpo de Rafael foi encontrado em área de mata no município de Parauapebas - iStock
Segundo polícia, corpo de Rafael foi encontrado em área de mata no município de Parauapebas Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

23/11/2022 16h19Atualizada em 23/11/2022 16h19

Um homem suspeito de matar um amigo a facadas após tomar um chá alucinógeno em uma cerimônia em Parauapebas (PA), no dia 15 de novembro, foi encontrado morto na segunda-feira (21) no mesmo município.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Pará, acionada para retirar o corpo de Rafael de Andrade, 38, no bairro Jardim Canadá, mesmo lugar no qual o amigo de Rafael, o engenheiro civil Felipe Marciano Pereira da Cruz, 37, foi morto.

A Polícia Civil informou que o caso está a cargo da equipe de investigação de homicídios da Seccional do município de Parauapebas.

O órgão não informou, porém, se há relação entre os dois crimes e nem se Rafael tinha prestado depoimento à polícia após a morte de Felipe.

Rafael era um dos investigados pela morte do engenheiro civil mineiro Felipe Marciano Pereira da Cruz dentro da casa dele no dia 15 de novembro.

Felipe Marciano Pereira da Cruz, 37, morreu após ser esfaqueado em Paraupebas - Reprodução de redes sociais - Reprodução de redes sociais
Felipe Marciano Pereira da Cruz, 37, morreu após ser esfaqueado em Paraupebas
Imagem: Reprodução de redes sociais

Segundo as primeiras informações apuradas pela polícia, a vítima, Rafael e uma mulher, que não teve identidade revelada, estavam participando do ritual religioso, quando ingeriram o chá.

O suspeito teve um surto, ainda segundo as apurações policiais, e falou que iria oferecer Felipe Marciano Pereira da Cruz, 37, como "sacrifício".

Na sequência, ele teria desferido várias facadas no engenheiro. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito fugiu do local.

Em vistoria nos cômodos da casa, a polícia revelou que existem indícios de que o local era usado em rituais de sacrifício, mas não deu detalhes se eles eram de pessoas ou de animais.

Em entrevista ao UOL, a família da vítima contou que o engenheiro morava no Pará há mais de 10 anos. Ele veio ao estado para trabalhar e, atualmente, trabalhava como gerente de obras em uma empreiteira da região.

A família conta que soube do fato através da empresa em que ele trabalhava.

Felipe, que morava há mais de 10 anos no Pará, foi enterrado em Itamonte, em Minas Gerais.