Caçada a envolvidos em mega-assalto em MT tem 16º suspeito morto
Um suspeito de participação no mega-assalto na cidade de Confresa (MT) morreu ontem à noite em confronto com policiais militares no Tocantins. Com isso, a caçada ao grupo em fuga, que já dura um mês, chega a 16 suspeitos mortos e outros cinco presos.
O que aconteceu
Após encontrar o suspeito na área rural da cidade de Pium (TO), os policiais militares disseram que foram recebidos a tiros, dando início ao confronto. O homem chegou a ser socorrido e levado a um hospital na cidade de Marianópolis, onde foi constatada a morte.
O suspeito tinha 41 anos e era natural de São Paulo, segundo a polícia. Dos 15 suspeitos já identificados, 10 eram paulistas. O grupo é suspeito de participação em outros ataques, como o de Araçatuba (SP), em agosto de 2021.
Com ele, os policiais encontraram uma arma de grosso calibre, que foi apreendida. Peritos foram ao local do confronto hoje de manhã para analisar a dinâmica do tiroteio.
A polícia diz acreditar que ainda há integrantes da quadrilha divididos em dois pequenos grupos escondidos pela mata. A quadrilha vem adotando táticas de guerrilha para despistar as autoridades.
Até então, os últimos confrontos entre os suspeitos e as forças de segurança ocorreram entre 1º e 2 de maio, com seis mortes. A caçada ao grupo criminoso mobiliza cerca de 350 policiais de cinco estados.
Os policiais militares encontraram com esse criminoso portando arma longa. Ele estava em fuga com outros dois comparsas, que não foram encontrados. Há a suspeita de que um outro pequeno grupo também esteja em fuga
Thiago Monteiro, major da Polícia Militar do Tocantins
O que se sabe sobre o caso
A Polícia Civil analisa o material genético dos suspeitos mortos em confronto com as forças de segurança em meio à caçada no Tocantins. O objetivo é verificar se a quadrilha em fuga participou de outros mega-assaltos no país.
Um dos fuzis apreendidos após confronto entre as forças de segurança e os suspeitos pertence à Polícia Militar de São Paulo. A arma foi identificada por causa do brasão, segundo a PM de Tocantins, que vê na apreensão mais um indício de que os criminosos atuavam em território paulista.
Os criminosos adotam a tática de "domínio de cidades". A ação é um avanço em relação ao "novo cangaço" por ser mais perigosa e planejada. Essas quadrilhas contam com armas de grosso calibre, explosivos e veículos blindados para enfrentar as forças de segurança.
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