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Mãe descobre que filha foi morta após telefonema em SP: 'Acabei de matar'

A mãe de uma mulher de 24 anos descobriu que a filha foi morta em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, após um telefonema. O ex-namorado da vítima, de 25 anos, é suspeito de ter cometido o crime e está foragido.

O que aconteceu:

Tallyta Costa foi morta com um tiro na cabeça após sair do trabalho na tarde de quarta-feira (18).

Segundo um familiar relatou ao UOL, sob anonimato, a jovem havia ligado para a mãe dela e falou com a filha pequena após sair do trabalho. Pouco tempo depois, o suspeito a teria encontrado perto de um ponto de ônibus, os dois discutiram e a mulher foi alvejada.

Logo depois do crime, a mãe de Tallyta ligou para a filha novamente e, segundo o familiar da vítima, o ex-namorado dela teria atendido e falado: "Acabei de matar sua filha".

Policiais militares foram acionados para atenderem a ocorrência. Mas, quando chegaram ao local, encontraram Tallyta morta.

Suspeito fugiu após o crime

O ex-namorado de jovem, suspeito de cometer o crime, fugiu e está foragido. Como o nome dele não foi divulgado pela polícia, a reportagem não conseguiu entrar em contato para pedir um posicionamento.

O veículo que teria sido usado na fuga foi localizado e apreendido pela polícia. No automóvel, foram encontrados entorpecentes e a arma que teria sido utilizada no crime.

Os objetos foram apreendidos e periciados, informou a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo).

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As diligências continuam para localizar o autor e esclarecer os fatos. O caso é investigado pela DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Carapicuíba.

Tallyta deixa dois filhos pequenos, incluindo uma bebê do relacionamento com o suspeito. O enterro da jovem ocorreu nesta sexta-feira (20).

Vítima era ameaçada de morte

De acordo com o familiar ouvido pelo UOL, Tallyta viveu um relacionamento abusivo com o suspeito. A relação durou aproximadamente dois anos.

Em agosto de 2023, a jovem teria registrado um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro. A vítima já foi agredida e ameaçada de morte pelo homem diversas vezes, segundo a família.

As ameaças teriam aumentado após o ex-companheiro perceber que a jovem não queria mais reatar o relacionamento.

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Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte da jovem.

Você sempre foi uma amiga carinhosa, falava sempre que me amava, sempre me colocava no topo com palavras doces e sinceras. Você é uma grande amiga, e está sendo uma grande perda, eu sinto sua falta e vou sentir para o resto da minha vida. Obrigada pela sua amizade, obrigada por tudo.
Rebeca Torres, amiga de Tallyta

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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