Rifeira é morta a tiros após abrir porta de casa ao ser chamada na Bahia
Uma mulher de 36 anos, que vendia rifas, foi morta por disparos de arma de fogo ao abrir a porta de casa após ser chamada por homens no bairro Pau da Lima, em Salvador.
O que aconteceu:
A vítima, identificada como Simone Maria de Jesus, foi morta por volta das 4h da madrugada de hoje (20), segundo a Polícia Civil.
Informações preliminares apontam que homens chamaram por Simone na frente da casa da rifeira na madrugada.
A mulher estava dormindo, acordou e, ao abrir a porta da residência, foi atingida por disparos. Uma irmã da mulher explicou que Simone abriu a porta ao ser chamada porque "não devia nada". Testemunhas disseram que cinco homens encapuzados teriam cometido o crime, segundo a TV Bahia, afiliada da TV Globo.
Simone chegou a ser socorrida pela Polícia Militar à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de São Marcos, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os dois filhos dela, incluindo um jovem de 18 anos, estavam na casa na hora dos disparos.
O Departamento de Polícia Técnica foi acionado para fazer a perícia no local do crime. Os criminosos são procurados pela polícia.
Venda de rifas
O irmão da mulher, que não quis se identificar, afirmou à TV Bahia que a irmã fazia rifas "uma vez ou outra" para conseguir ajudar em casa. Ele comentou que as rifas tinham "valores irrisórios" e não acredita que a morte não teria sido causada pela venda das rifas.
Simone e o filho mais velho não tinham envolvimento com o tráfico de drogas e a criminalidade, segundo o irmão da vítima. Ela também, segundo o familiar, não teria inimigos.
Era uma pessoa boa, não tinha envolvimento com criminalidade. Colocava rifa para vender uma vez ou outra, para poder ajudar em casa, já que tinha dois filhos. Uma autoria que a gente desconhece e, até então, a gente não sabe o motivo. Para mim, até então, uma pessoa inocente que foi tirada de dentro de casa e morta desta forma, com brutalidade.
Irmão de Simone Maria, em entrevista à TV Bahia
Já outra irmã de Simone declarou à emissora, sob anonimato, que a família tem "certeza" que a morte não tem relação com a venda das rifas.
Minha irmã era uma mulher correria. Ela colocava pra botar comida dentro de casa e não era rifa alta. Era de R$ 150, no máximo R$ 200. Nunca passava disso. Então a gente tem certeza que não foi por causa de rifa, não tem possibilidade. Por causa de rifa a gente tem certeza não foi. Tiraram ela de dentro de casa e tiraram a vida dela.
Irmã de Simone Maria, em entrevista à TV Bahia
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