Conteúdo publicado há 2 meses

Suspeitos de executarem homem na frente de creche em SC são presos em SP

Quatro suspeitos de envolvimento na execução de um homem em frente a uma creche, na manhã desta segunda-feira (4) em Indaial (SC), foram presos em São Paulo. Uma mulher e uma criança também foram baleadas.

O que aconteceu

Dois homens foram detidos em Registro (SP) e os outros dois em Itapecerica da Serra (SP). O crime ocorreu por volta das 7h45, em frente à Unidade de Educação Infantil Hilário Buzzarello, no bairro Tapajós.

Os quatro homens seriam membros do Comando Vermelho. As informações são da Polícia Rodoviária Federal de São Paulo.

Suspeitos estavam indo para o Rio de Janeiro. A dupla presa em Registro foi abordada no quilômetro 446 da BR-116, por volta das 14h10. Eles estavam em um carro alugado. Um deles já tinha um mandado de prisão por homicídio.

Vítima foi executada com 16 tiros

A vítima foi executada com 16 tiros após deixar a filha na Unidade de Ensino Infantil Hilário Buzzarello. O nomem dele não foi divulgado. A esposa dele também estava na cena do crime, mas não foi atingida, informou a Prefeitura de Indaial.

Uma mãe e uma criança que passavam pelo local ficaram feridas no momento do atentado. A mulher foi baleada na perna e a criança foi atingida de raspão por estilhaços. Eles foram socorridos para um hospital municipal e não correm risco de morte. As duas não tinham relação com o homem executado.

Câmeras de segurança gravaram o momento da execução. Nas imagens, é possível ver que um carro para na frente do veículo da vítima. Dois homens descem e disparam contra a vítima.

A Polícia Civil informou que foi feito exame do local de crime e foram ouvidas testemunhas na delegacia. O veículo utilizado pelos criminosos já foi recuperado e será periciado nas próximas horas.

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Vítima possuía vínculo com organização criminosa e tinha mandado de prisão ativo. A informação é do delegado Filipe Martins, que preside o inquérito. Informações preliminares dão conta de que a vítima vinha sendo ameaçada de morte há algum tempo, por ter trocado de organização criminosa, o que teria desagradado o grupo rival.

O homem morto vinha sendo perseguida pelo grupo criminoso. Para despistar quem o ameaçava, ele, acompanhado da mulher e do filho, decidiu morar em Santa Catarina e, ao longo dos últimos anos, residiu em várias cidades.

As aulas foram mantidas na creche. Uma equipe de psicólogos foi disponibilizada para aqueles que desejaram atendimento. De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, apesar do fato ter ocorrido nas proximidades de uma creche, não há tem nenhuma correlação do atentado com a instituição de ensino.

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